HISTÓRIA
O Stafford começou com o antigo Bulldog que era um cachorro de grande porte. Lutou com os Romanos nos campos de batalha e era utilizado para guarda do acampamento à noite contra intrusos.
Este tipo de bulldog foi para Europa com a invasão romana e assim foi também, o Bullenbeisser alemão.
Na Inglaterra, este cão foi a base para os esportes de sangue com batalhas a touros.(bloodsports)
Usavam também os terriers para rinhas com ratos ´´RAT PIT“ que era um esporte e um jogo de apostas. Depois de um tempo o ´´bloodsports“ se tornou ilegal mas os criadores de bulldog queriam continuar a criação devido a grande procura pelos jogos lucrativos.
Eles começaram a criar os cães para ´´GAMENESS“.
O Bulldog não era agressivo por natureza e também não era ágil, mas se destacou em potencia e coragem. Visualizaram assim a necessidade de um cão de menor porte, ágil, corajoso, e de resistência incrível, aumentando o tempo das lutas. Como conseqüência, o valor das apostas e sem contar que era mais fácil esconder um cão de 14 a 20 quilos e alimentá-lo ao invés de um Bulldog de 30, 33, até uns 40 quilos.
A raça foi então cruzamento dos BULLS & TERRIERS, e que são discutíveis até os dias de hoje.
Tenho ouvido e lido sobre as teorias que vão desde o extinto Terrier Inglês branco para o majestoso airedale terrier.
Acho que todas as teorias têm sentido e cada criador poderia ter seu terrier favorito e diferente para cruzar e realizar um ´´mix“ entre ambos.
Essa é a razão por trás da diversidade.
Após décadas deste terrível esporte covarde aos nossos olhos, desenvolveram uma raça que poderia ´´brigar“ enquanto ´´abanar“ o rabo ao seu dono ao mesmo tempo.
A característica que os criadores estavam procurando: Gameness. Representa a vontade de continuar para além da saúde, exaustão, dor e compaixão humana. Criadores experientes podiam ver em um filhote se um cão tinha ou não esse caráter, e se tivesse, eles iriam continuar a procriar com ele na criação. O lado financeiro do esporte foi a causa para os mineiros e trabalhadores industrias da época começarem um passatempo lucrativo.
Após alguns anos este esporte se tornou REALMENTE ilegal.
O clube do Canil Irlandês mantido por muito tempo, a ´´Mor Teastas“ mantinha o ´´GAMENESS“ como funcionalidade e opinião que valia mais do que a aparência de um cão. A Mor Teastas foi diferente para cada raça e para o Bull Terrier foi infelizmente composta por treinos com texugos, simplesmente diziam que era a caça feita sob circunstâncias controladas.
Por agora, estamos a alguns anos sobre a linha do tempo, e por conhecer o Staffordshire Bull Terrier reconhecidos pelo Kennel Club, significa que temos um padrão de cão, mas acho que ele nunca vai ser apenas um cão show.
A raça conseguiu mostrar e vem mostrando para julgar e qualificar seus exemplares, mas precisavam de um padrão.
A nossa raça é talvez uma das mais diversas, então como você pode colocar um padrão para isso?
Este assunto foi discutido por dias, talvez meses e, eventualmente, eles concordaram ao padrão exposto. Escolheram dois exemplos de Staffords que todos achavam que eram os melhores representantes da raça naquele momento conhecido por eles:
Estes foram Fearless Joe e Jim Dandy.
CÃES E CRIANÇAS
Desde o inicio da criação da raça fotos retratam famílias com seus ´´pets“ de estimação.
Apesar de praticarem o ´´GAMENESS“ na época, os cães eram um membro de suas famílias e considerados também um meio de ´´ganho extra“ para alguns mineiros e trabalhadores industriais. O Staffie devido seu temperamento dócil e equilibrado passava a maior parte do tempo com as crianças, filhos dos seus proprietários enquanto os mesmos estavam ausentes a trabalho.
Sem contar que não havia perdão para cães que se voltavam contra seus donos, eram condenados a morte, deixando de lado seus dotes de luta.
Tinha que ter um comportamento nobre e gentil com as pessoas desde sua origem.
Resumindo selecionavam cães de briga ao mesmo tempo babás.
Um grande obrigado a esses grandes criadores do passado.
THE NANNY DOGS, como são reconhecidos mundialmente!!
O convívio de animais com crianças, idosos, deficientes e pessoas em fase de reabilitação as tornam, mais felizes, humanas, sensíveis e criativas. Até mesmo na fase da morte do animal, transmite a criança o real aprendizado em lidar com as perdas da vida…
Fone: (11) 95300 5155 – vivo
Bruno